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FRASE DO DIA

"ERRAR NÃO É HUMANO. ACERTAR É HUMANO."

QUANDO ERRAMOS DEVEMOS FICAR ATENTO A MENSAGEM QUE DEUS ESTÁ NOS ENVIANDO. ATRAVÉS DO ERRO, ELE ESTÁ CHAMANDO A NOSSA ATENÇÃO, PARA NOS MOSTRAR QUE NÃO SOMOS PERFEITOS.





JR



quinta-feira, 30 de abril de 2009

APEGO AS COISAS MATERIAIS

No mural do colégio da minha filha encontrei um cartaz escrito por uma mãe, avisando que estava vendendo tudo o que ela tinha em casa, pois a família voltaria a morar nos Estados Unidos. O cartaz dava o endereço do bazar e o horário de atendimento. Uma outra mãe, ao meu lado, comentou:
. Que coisa triste ter que vender tudo que se tem.
. Não é não, respondi, já passei por isso e é uma lição de vida.

Morei uma época no Chile e, na hora de voltar ao Brasil, trouxe comigo apenas umas poucas gravuras, uns livros e uns tapetes. O resto vendi tudo, e por tudo entenda-se: fogão, camas, louça, liquidificador, sala de jantar, aparelho de som, tudo o que compõe uma casa. Como eu não conhecia muita gente na cidade, meu marido anunciou o bazar no seu local de trabalho e esperamos sentados que alguém aparecesse. Sentados no chão. O sofá foi o primeiro que se foi. Às vezes o interfone tocava às 11 da noite e era alguém que tinha ouvido comentar que ali estava se vendendo uma estante. Eu convidava para subir e em dez minutos negociávamos um belo desconto. Além disso, eu sempre dava um abridor de vinho ou um saleiro de brinde, e lá se iam meus móveis e minhas bugigangas. Um troço maluco: estranhos entravam na minha casa e desfalcavam o meu lar, que a cada dia ficava mais nu, mais sem alma .

No penúltimo dia, ficamos só com o colchão no chão, a geladeira e a tevê. No último, só com o colchão, que o zelador comprou e, compreensivo, topou esperar a gente ir embora antes de buscar. Ganhou de brinde os travesseiros.

Guardo esses últimos dias no Chile como o momento da minha vida em que aprendi a irrelevância de quase tudo o que é material. Nunca mais me apeguei a nada que não tivesse valor afetivo. Deixei de lado o zelo excessivo por coisas que foram feitas apenas para se usar, e não para se amar.

Hoje me desfaço com facilidade de objetos, enquanto que torna-se cada vez mais difícil me afastar de pessoas que são ou foram importantes, não importa o tempo que estiveram presentes na minha vida. Desejo para essa mulher que está vendendo suas coisas para voltar aos Estados Unidos a mesma emoção que tive na minha última noite no Chile .

Dormimos no mesmo colchão, eu, meu marido e minha filha, que na época tinha 2 anos de idade. As roupas já estavam guardadas nas malas. Fazia muito frio. Ao acordarmos, uma vizinha simpática nos ofereceu o café da manhã, já que não tínhamos nem uma xícara em casa.

Fomos embora carregando apenas o que havíamos vivido, levando as emoções todas: nenhuma recordação foi vendida ou entregue como brinde. Não pagamos excesso de bagagem e chegamos aqui com outro tipo de leveza.

(Martha Medeiros)

sábado, 25 de abril de 2009

COMO CAPTURAR PORCOS SELVAGENS

Você captura porcos selvagens encontrando um lugar adequado na floresta e colocando algum milho no chão.
Os porcos vêm todos os dias comer o milho de gratuito.
Quando eles se acostumam a vir todos os dias, você coloca uma cerca mas só em um lado do lugar em que eles se acostumaram a vir.
Quando eles se acostumam com a cerca, ele voltam a comer o milho e você coloca um outro lado da cerca. Mais uma vez eles se acostumam e voltam a comer.
Você continua desse jeito até colocar os quatro lados da cerca em volta deles com uma porta no último lado.
Os porcos que já se acostumaram ao milho fácil e às cercas, começam a vir sozinhos pela entrada. Você então fecha a porteira e captura o grupo todo.

Assim, em um segundo, os porcos perdem sua liberdade. Eles ficam correndo e dando voltas dentro da cerca, mas já foram pegos.
Logo, voltam a comer o milho fácil e gratuito.
Eles ficaram tão acostumados a ele que esqueceram como caçar na floresta por si próprios, e por isso aceitam a servidão."

É exatamente isso que acontece neste país.
O governo ficava empurrando-nos para o socialismo e espalhando o milho gratuito na forma de programas de auxílio de renda, bolsas isso e aquilo, impostos variados, estatutos de "proteção", cotas para estes e aqueles, subsídio para todo tipo de coisa, pagamentos para não plantar, programas de "bem-estar social", medicina e medicamentos "gratuitos", sempre e sempre novas leis, etc, tudo ao custo da perda contínua das liberdades, migalha a migalha.

Devemos sempre lembrar que "Não existe esse negócio de almoço grátis" e também que "não é possível alguém prestar um serviço mais barato do que seria se você mesmo o fizesse".

A VIDA

A vida é cheia de términos e novos começos.

A cada curva há algo que nos desafia, seja o novo, formidável, ou simplesmente o familiar.

O que para uns é uma montanha intransponível, para outros um desafio a vencer.

O que se torna sombrio para alguns ainda permanece iluminado para outros.

Os otimistas vêem o caminho à frente, os pessimistas ficam tão ocupados em olhar para trás que não conseguem ver a solução bem diante deles.

Se ficarmos segurando a corda que nos arrasta para trás não teremos mãos livres para agarrar a corda que nos puxa para frente.

(Brahma Kumaris)

quinta-feira, 23 de abril de 2009

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A MASSACRANTE FELICIDADE DOS OUTROS

Ao amadurecer, descobrimos que a grama do vizinho não é mais verde coisíssima nenhuma. Estamos todos no mesmo barco. Há no ar um certo queixume sem razões muito claras.
Converso com pessoas que estão entre os 40 e 50 anos, todas com profissão, marido/esposa, filhos, saúde, e ainda assim elas trazem dentro delas um não-sei-o-quê perturbador, algo que as incomoda, mesmo estando tudo bem. De onde vem isso?
Anos atrás, a cantora Marina Lima compôs com o seu irmão, o poeta Antonio Cícero, uma música que dizia: 'Eu espero/ acontecimentos/ só que quando anoitece/ é festa no outro apartamento' .
Passei minha adolescência com esta sensação: a de que algo muito animado estava acontecendo em algum lugar para o qual eu não tinha convite. É uma das características da juventude: considerar-se deslocado e impedido de ser feliz como os outros são, ou aparentam ser. Só que chega uma hora em que é preciso deixar de ficar tão ligada na grama do vizinho.
As festas em outros apartamentos são fruto da nossa imaginação, que é infectada por falsos holofotes, falsos sorrisos e falsas notícias. Os notáveis alardeiam muito suas vitórias, mas falam pouco das suas angústias, revelam pouco suas aflições, não dão bandeira das suas fraquezas, então fica parecendo que todos estão comemorando grandes paixões e fortunas, quando na verdade a festa lá fora não está tão animada assim.
Ao amadurecer, descobrimos que estamos todos no mesmo barco, com motivos pra dançar pela sala e também motivos pra se refugiar no escuro, alternadamente. Só que os motivos pra se refugiar no escuro raramente são divulgados pra consumo externo.
'Todos são belos, sexys, lúcidos, íntegros, ricos, sedutores, social e filosoficamente corretos. Parece que ninguém, nenhum deles, nunca levou porrada. Parece que todos têm sido campeões em tudo'.
Fernando Pessoa também já se sentiu abafado pela perfeição alheia, e olha que na época em que ele escreveu seus versos não havia esta overdose de revistas que há hoje, vendendo um mundo de faz-de-conta. Nesta era de exaltação de celebridades - reais e inventadas - fica difícil mesmo achar que a vida da gente tem graça. Mas tem.
Paz interior, amigos leais, nossas músicas, livros, fantasias, desilusões e recomeços, tudo isso vale ser incluído na nossa biografia. Ou será que é tão divertido passar dois dias na Ilha de Caras fotografando junto a todos os produtos dos patrocinadores? Compensa passar a vida comendo alface para ter o corpo que a profissão de modelo exige? Será tão gratificante ter um paparazzo na sua cola cada vez que você sai de casa? Será bom só sair de casa com alguém todo tempo na sua cola a título de segurança? Estarão mesmo todas essas pessoas realizando um milhão de coisas interessantes enquanto só você está em casa, lendo, desenhando, ouvindo música, vendo seu time jogar, escrevendo, tomando seu uisquinho?
(Martha Medeiros, gaúcha, 44 anos, Jornalista e Poeta)

terça-feira, 21 de abril de 2009

QUEM SOMOS NÓS

Quanto mais se estuda a física quântica, mais misteriosa e fantástica ela se torna.

A física quântica, falando de uma maneira bem simples, é uma física de possibilidades. São questões pertinentes de como sentimos o mundo em relação a nós.

Será que existe uma diferença entre o modo de sentirmos o mundo e como ele realmente é?

Todas as épocas e gerações têm suas próprias suposições:
O mundo é plano, o mundo é redondo, etc. Existem centenas de suposições que acreditamos ser verdadeiras, mas que podem ou não ser.

Estamos presos a certos preceitos sem saber disso. É um paradoxo.

O materialismo moderno tira das pessoas a necessidade de se sentirem responsáveis por suas vidas, assim como a religião!

Mas eu acho que se você levar a mecânica quântica a sério, verá que ela coloca a responsabilidade em nossas mãos e não nos dá respostas reconfortantes...

Por que continuamos recriando a mesma realidade?
Por que continuamos tendo os mesmos relacionamentos?
Por que continuamos tendo os mesmos empregos repetidamente?

A ciência moderna nos diz que, o que acontece dentro de nós é que vai criar o que acontece fora. Existe uma realidade física que é absolutamente sólida, mas só começa a existir quando colide com outro pedaço de realidade física.
Como parte desse momento, esse outro pedaço de realidade pode ser você ou eu...

Filósofos no passado diziam:
"Se eu chutar uma pedra e machucar o meu dedo é real. Estou sentindo, é vívido.“

Mas não quer dizer que é a realidade... Não passa de uma experiência, a percepção dessa pessoa do que é real.

Experimentos científicos nos mostram que se conectarmos o cérebro de uma pessoa a computadores e scanners e pedirmos para olharem para determinados objetos, podemos ver certas partes do cérebro sendo ativadas. Se pedirmos para fecharem os olhos e imaginarem o mesmo objeto, as mesmas áreas do cérebro se ativarão, como se estivessem vendo os objetos.

Então os cientistas se perguntam: quem vê os objetos, o cérebro ou os olhos?
O que é a realidade? É o que vemos com nosso cérebro? Ou é o que vemos com nossos olhos? A verdade é que o cérebro não sabe a diferença entre o que vê no ambiente e o que se lembra, pois os mesmos neurônios são ativados.

Então devemos nos questionar o que é realidade?

Do jeito que nosso cérebro funciona, só conseguimos ver o que acreditamos ser possível.

Nós criamos a realidade, de acordo com os padrões de associação que já existem dentro de nós, ou seja, através do condicionamento. Então é possível que o mundo todo seja uma grande ilusão da qual não conseguimos sair para a verdadeira realidade?

Se estamos ou não vivendo em um grande mundo virtual, é uma pergunta sem uma boa resposta, é um grande problema filosófico...

A física quântica calcula apenas possibilidades.

Em vez de pensarmos nas coisas como possibilidades, temos o hábito de pensar que os objetos que nos cercam, existem sem a nossa contribuição, sem a nossa escolha...

Você precisa banir essa forma de pensar; e reconhecer que no mundo material - as cadeiras, as mesas, as salas, os tapetes - não são nada além de possíveis movimentos da consciência. E eu estou escolhendo momentos nesses movimentos para manifestar minha experiência atual.

É algo radical que precisamos compreender, mas é muito difícil, pois achamos que o mundo já existe independente da nossa experiência.
Mas não é assim, e a física quântica é bem clara.

O próprio Heisenberg, depois da descoberta da física quântica, disse que os átomos não são objetos, são tendências.

Em vez de pensar em objetos, você deve pensar em possibilidades. Tudo é possibilidade subconscientemente!

A todo o momento, as pessoas estão afetando a realidade que vemos. Mas se elas não afetam a realidade de forma consistente, é porque não acreditam que possam fazê-lo.

Elas escrevem uma intenção e logo depois a apagam, pois acham que é tolice. "Não consigo fazer isso". Escrevem de novo e apagam.

Se você acreditar com todo o seu ser que pode andar sobre a água, isso acontecerá.

É como pensamento positivo, que é um conceito maravilhoso. Mas geralmente temos uma névoa de pensamento positivo, cobrindo uma enorme massa de pensamento negativo.
Pensar positivo apenas disfarça o nosso pensamento negativo.

Quando pensamos em objetos, tornamos a realidade mais completa do que realmente ela é.
E é aí que você fica preso. Ficamos presos na uniformidade da realidade, pois se ela é completa e eu sou insignificante, não posso alterá-la.
Mas, se a realidade é minha possibilidade

- possibilidade da própria consciência – aí sim, podemos alterá-la.

No pensamento antigo, não podíamos mudar nada, pois não tínhamos papel na realidade.

Ela já estava lá, feita de objetos que se moviam de acordo com certas leis.
A matemática determinava como reagiriam em determinada situação.
Nós não tínhamos papel algum.

Na nova visão quântica, eu escolho a experiência:
Dessa forma eu crio minha própria realidade...

As pessoas continuam trabalhando, se aborrecendo, almoçando...

Elas vão para casa e vivem a vida como se nada de especial estivesse acontecendo, pois é assim que se acostumaram; existe essa incrível mágica bem na sua frente e elas não vêem.

POR FALAR EM COISAS BOAS......

Se é verdade que a cada dia basta sua carga, por que então teimamos em carregar para o dia seguinte nossas mágoas e dores?

Há ainda os que carregam para a semana seguinte, o mês seguinte e anos afora...

Nos apegamos ao sofrimento, ao ressentimento.

Como nos apegamos a essas coisinhas que guardamos nas nossas gavetas, sabendo inúteis, mas sem coragem para jogar fora?

Vivemos com o lixo da existência, quando tudo seria mais claro e límpido com o coração renovado.

As marcas e cicatrizes ficam para nos lembrar da vida, do que fomos, do que fizemos e do que devemos evitar.

Não inventaram ainda uma cirurgia plástica da alma, onde podem tirar todas as nossas vivências e nos deixar como novos. Ainda bem...

Não devemos nos esquecer do nosso passado, de onde viemos, do que fizemos, dos caminhos que percorremos.

Não podemos nos esquecer de nossas vitórias, nossas quedas e nossas lutas.

Menos ainda das pessoas que encontramos, essas que direcionaram nossas vidas, muitas vezes sem saber.

O que não podemos é carregar o dia-a-dia com teimosia, com ódio, com rancor, com as mágoas, com sentimento de derrota e com ressentimento.

Acredite ou não, mas perdoar a quem nos feriu dói mais na pessoa do que o ódio que podemos sentir durante toda uma vida.

As mágoas envelhecidas transparecem no nosso rosto e nos nossos atos e moldam nossa existência.

Precisamos, com muita coragem e ousadia, abrir a gaveta do nosso coração e dizer: Eu não preciso mais disso, isso aqui não me traz nenhum benefício.

E quando só ficarem a lembrança das alegrias, do bem que nos fizeram, das rosas secas, mas carregadas de amor, mais espaço haverá para novas experiências, novos encontros. seremos mais leves, mais fáceis de ser carregados, mesmo por aqueles que já nos amam.

Não é a expressão do rosto que mostra o que vai no coração? De coração aberto e limpo nos tornamos mais bonitos e atraentes e as coisas boas começam a acontecer.

Luz atrai, beleza atrai.

Tente a experiência!!! Sua vida é única e você é único,

Sua vida merece que, a cada dia, você dê uma chance para que ela seja plena e feliz.

Letícia Thompson

domingo, 19 de abril de 2009

MOMENTOS

São coisas bobas e boas que nos acontecem e que não notamos; se notássemos, poderíamos ser mais felizes

OUTRO DIA, depois do almoço, estava eu em casa, deitada num sofá, sem fazer nada. Liguei a TV bem baixinho, só por vício, e meus gatos, que não me largam um minuto, vieram e se instalaram pertinho de mim: Jujuba com a cabeça deitada na minha perna, Haroldo na barriga dela, os dois dormindo. Era um momento de tal paz, que pensei: "ah, que momento bom estou vivendo".

E pensei que durante os dias, todos os dias, se vive momentos bons, só que não nos damos conta porque não prestamos atenção.

Às vezes eu saio da ginástica e passo pela barraca da feira onde costumo comprar frutas, mas estou sem dinheiro, e o feirante, depois de dizer que eu posso pagar depois, insiste: "leva três mangas, estão doces como mel". Corta uma fatia com uma faca bem amoladinha e me dá para provar. Não é maravilhoso? E quando eu digo que só vou levar uma, porque moro sozinha, e ele diz "mora sozinha porque quer", não dá vontade de dar uma boa risada? E não é para achar que a vida é boa?

Quando chego de viagem cansada, entro em casa e está tudo em ordem: a cama arrumada, os lençóis limpos, a geladeira com as coisas que gosto; aí tomo um bom chuveiro e me jogo na cama, sem um telefonema para dar, tem alguma coisa melhor?

Acordar, abrir a janela e ver que está um dia lindo, de sol e céu azul é uma alegria; mas quando o tempo está cinza e chovendo também pode ser muito bom; bom para ficar em casa, botar uma meia de lã, um suéter velho e ficar bem quietinha, lendo um livro. Não é também glorioso? Todos esses momentos são especiais, mas é preciso prestar atenção; são muitos por dia, nenhum deles têm grande importância, são apenas momentos, e a maior parte das vezes a gente nem percebe; mas não é deles que a vida é feita?

Aprendi, não sei como, a captar muitos desses momentos; é sempre inesquecível, a chegada a uma cidade que não conheço e onde não conheço ninguém, onde tudo é novo, e se eu nem sei falar a língua, melhor ainda. É o desconhecido, que pode amedrontar ou ser fascinante -e por que não escolher o fascínio?

E tem aquela hora em que, na sexta-feira, você terminou todos os trabalhos, fecha o computador com a sensação do dever cumprido, e aí também não tem nada melhor.
E quando você vai à praia cedinho, se deita na areia e sente aquele sol ainda morno no seu corpo, e pouco a pouco ele vai esquentando? Aí você entra no mar, dá um belo mergulho, e volta com um pouquinho de frio e apanha mais um pouquinho de sol, tem melhor? E o chuveiro que você toma quando chega em casa e sai do banheiro enrolada numa toalha, cheirosa do sabonete e do shampoo, tem alguma coisa tão boa?
Não há um dia em que eu saia para caminhar na Lagoa que não pense em como a paisagem é linda, como é bom estar em boa saúde e poder andar bem depressa, que quando chegar em casa vou tomar um banho de banheira para relaxar e não tenho nenhum compromisso para a noite, isso não é felicidade pura?

São tantas coisas bobas e boas que nos acontecem e que não notamos, e que se notássemos poderíamos ser bem mais felizes.
Mas uma coisa me deixa curiosa: todas as lembranças que tenho desses bons momentos, momentos inesquecíveis em que não aconteceu nada de extraordinário, eu estava só. Claro que houve outros, de amor, amizade ou paixão que foram maravilhosos, mas dos que eu me lembre mesmo, eu estava só.
O que será que isso quer dizer? Que não precisamos dos outros para sermos felizes? Que dependendo de como somos podemos ter momentos de grande felicidade que não dependem de ninguém, como costumamos pensar?
Desconfio que sim, e só sei que a vida, acredite, é muito simples e muito boa.
Danuza Leão

sexta-feira, 17 de abril de 2009

PODER E AUTORIDADE

Na dinâmica da vida social o poder exerce forte fascínio sobre as criaturas. Muitas pessoas desejam ocupar cargos que lhes conceda poder sobre outros indivíduos, mas poucas sabem exercer esse encargo com autoridade.
Ter poder não é o mesmo que ter autoridade. O poder "é a faculdade de forçar ou coagir alguém a fazer sua vontade, por causa de sua posição ou força, mesmo que a pessoa preferisse não o fazer.
"A autoridade" é a habilidade de levar as pessoas a fazerem de boa vontade o que quer, por causa de sua influência pessoal.
Para exercer o poder não é necessário ter coragem nem inteligência avantajada. Crianças menores de dois anos são mestras em dar ordens a seus pais.
A história da humanidade registrou os feitos de muitos governantes déspotas e insensatos. Mas, para ter autoridade sobre pessoas é preciso um conjunto de habilidades especiais. Uma pessoa pode exercer autoridade mesmo não estando num cargo de poder, enquanto outra pode estar no poder e não ter autoridade alguma sobre seus subordinados.
Em uma sociedade injusta, o poder pode ser vendido e comprado, dado e tomado. As pessoas podem ser colocadas no poder porque são parentes ou amigas de alguém, porque têm dinheiro, uma posição social de destaque ou outra conveniência qualquer. Mas com a autoridade isso não ocorre. A autoridade não pode ser comprada nem vendida, nem dada ou tomada. Diz respeito a quem você é como pessoa, ao seu caráter e à influência que exerce sobre terceiros.
Para estabelecer autoridade, o líder precisa ser honesto, confiável, responsável, respeitoso, entusiasta, afável, justo, dar bom exemplo, ser bom ouvinte.
Quem não tem autoridade pensa só nas tarefas e exige que suas ordens sejam cumpridas. Quem tem autoridade pensa nas tarefas, mas cuida também dos relacionamentos.
No processo administrativo há sempre essas duas dinâmicas em jogo: a tarefa e o relacionamento. Atender uma, em detrimento da outra, é caminho curto para o fracasso. E conseguir o equilíbrio entre ambas é uma característica de quem exerce liderança com autoridade.
Assim sendo, se você é um líder e precisa lembrar isto às pessoas, é porque você não é. Mas se você não está no poder e mesmo assim as pessoas buscam suas orientações, é porque você tem autoridade.
Pense nisso, e lembre-se:
"liderar é executar as tarefas que estão sob sua responsabilidade ao tempo em que constrói bons e duradouros relacionamentos."
O líder ideal é aquele que, pela sua autoridade intelecto-moral, inspira os seus colaboradores e os eleva à condição de amigos.
Quem tem autoridade efetiva não teme perdê-la ao se aproximar dos outros e tratá-los exatamente como gostaria que os outros o tratassem. Assim, se você é responsável pela condução de outros seres, medite quanto à responsabilidade que lhe cabe sobre os destinos dessas pessoas e procure ser alguém com autoridade, e jamais apenas alguém que detém o poder.
Pense nisso, e procure ouvir os que convivem com você mais de perto.

Autor:Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no cap. 1, do livro O Monge e o Executivo, de James C. Hanter, ed. Sextante.

TRIOS IMPORTANTES

Três atitudes exigem muita atenção
Analisar
Reprovar
Reclamar

Três posições devemos evitar sempre
Desrespeitar
Maldizer
Condenar

Três diretrizes nos manterão invariavelmente no rumo certo
Exercitar a reforma íntima
Ajudar sem distinção
Esquecer todo mal

Três verbos importantes existem que, bem conjugados, serão como faróis,a iluminar nosso caminho
Aprender
Servir
Cooperar

De três normas de conduta jamais nos arrependeremos
Emitir palavras de bondade e estímulo
Auxiliar para o bem
Silenciar

Possuímos três valores que, depois de perdidos, jamais serão recuperados
A oportunidade de elevação
A palavra proferida
A hora que passa

Três programas sublimes se desdobram à nossa frente, revelando-nos a glória da Vida Superior
Amor
Humildade
Bom animo

Para que possamos efetivamente evoluir, devemos seguir sempre as três abençoadas regras de salvação
Corrigir em nós o que nos desagrada nos outros
Amparar-nos mutuamente
Amarmos uns aos outros

E lembrar que jamais devemos culpar alguém por aquilo que nos acontece, pois nós somos os responsáveis diretos por tudo de bom ou de mau que surgir em nosso caminho...

Mensagem de Chico Xavier

quarta-feira, 15 de abril de 2009

INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

A Inteligência Emocional é a capacidade de compreender as emoções e as conduzir, de tal maneira que possamos as utilizar para guiar nossa conduta e nossos processos de pensamento, para produzir melhores resultados.
Inclui as habilidades de: perceber, julgar e expressar a emoção com precisão; contatar com os sentimentos ou gerá-los para facilitar a compreensão de si mesmo ou de outra pessoa; entender as emoções e o conhecimento que delas se deriva e regular as mesmas para promover o próprio crescimento emocional e intelectual.
A Inteligência Emocional inclui a Inteligência Intrapessoal e a Inteligência Interpessoal. A Inteligência Intrapessoal, se manifesta em contatar com os próprios sentimentos, discernir estes sentimentos e orientar a conduta. A Inteligência Interpessoal se determina pela capacidade de liderança, a aptidão para relacionar-se, manter amizades e solucionar problemas sociais.
Ambas as partes das que está formada a EXEMPLO. Incluem uma série de competências. As pertencentes à Inteligência Interpessoal vêm sendo objeto de formação de diretores há anos, ao contrário, as competências da Inteligência Intrapessoal, como a consciência de si mesmo, a auto-regulação e a automotivação é, de tratamento novidadeiro no campo empresarial, por isso, ainda não se encontram dentro dos projetos de formação para diretores, mas estes não estão acostumados a questionar suas atitudes vitais.
Como favorecer o autoconhecimento

As competências da Inteligência Intrapessoal como a consciência de si mesmo, e a automotivação, não se podem aprender em algumas sessões tradicionais de formação. Entretanto, estas podem servir para despertar as consciências, acender uma luz, ver que há outros caminhos para se iniciar na viagem mais fantástica e importante que existe e que é conhecer a si mesmo.
O primeiro passo consiste em descobrir quais são nossos valores, o seguinte analisar as crenças que nós formamos ao redor desses valores. Recordemos que os valores são pensamentos que temos sobre as coisas, e a partir desses pensamentos definimos crenças, as quais podem se tornar limitadoras ou potencializadoras, tanto para julgar a outros, para validar ou justificar a forma em que nos comportamos.
Os valores têm uma origem na educação recebida na infância
, podem ser genéticos (do ponto de vista científico) ou também ser a expressão da essência de nosso ser (desde pontos de vista da psicologia transpessoal). Seja qual for à origem, o importante é ter consciência de quais são e analisar as crenças que desenvolvemos em função deles, para poder as submeter a uma revisão, com a vontade de assumi-las ou replantá-las.
María Julieta Balart
Tradução: Sua Mente.com.br

A IMPORTÂNCIA DO ENTUSIASMO


Os dicionários apresentam a palavra entusiasmo como palavra de origem grega composta dos termos En Teós que na antigüidade, significava exaltação ou arrebatamento extraordinário daqueles que estavam sob inspiração divina.
O entusiasmo pode ser visto no vigor ou veemência, no falar ou no escrever, flama, exaltação criadora.
Segundo os gregos, só pessoas entusiasmadas eram capazes de vencer os desafios do cotidiano.
Entusiasmo é agir com determinação para fazer dar certo o que planejamos.
Entusiasmada é a pessoa que acredita em si, acredita nos outros e acima de tudo no poder de
Deus, para capacitar o ser humano.
Só há uma maneira de ser entusiasmado. É agir entusiasticamente!
Se formos esperar ter as condições ideais primeiro, para depois nos entusiasmarmos, jamais nos entusiasmaremos com alguma coisa, pois sempre teremos razões para não nos entusiasmarmos.
Não é o sucesso que traz o entusiasmo, é o entusiasmo que traz o sucesso.
Todos conhecemos pessoas que ficam esperando as condições melhorarem, a vida melhorar, o sucesso chegar, para depois se entusiasmarem.
A verdade é que jamais se entusiasmarão com alguma coisa.
O entusiasmo é que traz a nova visão da vida.
Gostaria de perguntar a você: Como vai seu entusiasmo pelo seu trabalho, Pela sua família, pelos seus filhos, por seu país e por sua missão nesta terra.
Se você é daqueles que acham impossível entusiasmar-se com as condições atuais, acredite: jamais sairá dessa situação.
Hoje é necessário acreditar em você, acreditar no auxílio divino para ajudá-lo a vencer, a construir o sucesso e transformar a realidade. Deixe de lado todo o negativismo, deixe de lado o ceticismo. Abandone a descrença e seja entusiasmado com sua vida.

Você verá a diferença!

terça-feira, 14 de abril de 2009

A SINDROME DO SAPO FERVIDO

É inegável a velocidade e a intensidade das transformações sociais, políticas e econômicas em todo o mundo e, particularmente, no nosso Brasil.

É fácil, para o leitor, concordar com esta colocação como observador do nosso cenário.

Mas o que tem sido feito, pelas suas empresas, para acompanhar estas mudanças tão turbulentas?
Que respostas têm sido dadas às pressões do ambiente externo?
Estamos mudando a organização, sistemas de informação, sistemas de trabalho e, principalmente, o comportamento das pessoas para enfrentar e vencer este desafio do mundo globalizado da competitividade, de funcionários mais maduros e conscientes?

É aqui que entra a Síndrome do “SAPO FERVIDO”, que li num artigo de Charley Gill.

Vários estudos biológicos provaram que um sapo colocado num recipiente, com a mesma água de sua lagoa, fica estático durante todo tempo em que aquecemos a água, até que ferva. O sapo não reage ao gradual aumento da temperatura (mudanças do ambiente) e morre quando a água ferve. Inchadinho e feliz.

Por outro lado, outro sapo que seja jogado neste recipiente já com água fervente, salta imediatamente para fora. Meio chamuscado, porém vivo!

Alguns de nossos empresários e executivos têm um comportamento similar ao do SAPO FERVIDO. Não percebem as mudanças, acham que está tudo bem, que vai passar, que é só dar um tempo! E “quebram”, ou fazem um grande estrago em suas empresas, “morrendo” inchadinhos e felizes, sem terem percebido as mudanças.

Outros, graças a Deus, ao serem confrontados com as transformações, pulam, saltam, em ações que representam, na metáfora, as mudanças necessárias.

Temos vários sapos fervidos por aí. Prestes a morrer, porém boiando estáveis e impávidos na água que se aquece a cada, minuto. Sapos fervidos que não percebem que o conceito de administrar mudou.

O antigo “administrar é obter resultados através das pessoas” foi gradualmente substituído por “administrar é fazer as pessoas crescerem através do seu trabalho, atingindo os objetivos da empresa e satisfazendo suas próprias necessidades”.

Os sapos fervidos não percebem, também, que seus gerentes, além de serem eficientes (fazer certo as coisas), precisam ser eficazes (fazer as coisas certas).

E que, para isso, o clima interno tem que ser favorável ao crescimento profissional com espaço para o diálogo, para a comunicação clara, para o compartilhamento, para o planejamento e para uma relação adulta.

O desafio ainda maior está na humildade de atuar de forma coletiva.
Fizemos durante muitos anos cultos ao individualismo e a turbulência exige, hoje, o esforço coletivo, que é a essência da eficácia, como resposta. Tomar as ações coletivas exige, fundamentalmente:

- Muita competência interpessoal para o desenvolvimento e o espírito de equipe;
- Saber partilhar o poder, delegar e acreditar no potencial das pessoas;
- Saber ouvir.

Os sapos fervidos, que ainda acreditam que o fundamental é a obediência e não a competência; que, manda quem poder e obedece quem tem juízo, “boiarão” no mundo da produtividade, da qualidade e do livre mercado.

Luiz Carlos Cabrera – Professor da Fundação Getúlio Vargas

SABER MUDAR

Soluções do passado, em contextos diferentes, podem se transformar em problemas.

Quantas vezes, baseados em experiências anteriores, deixamos de observar as mudanças ao nosso redor e ficamos lutando inutilmente até afundar em nossa própria falta de visão?
Criamos uma confiança equivocada e perdemos a oportunidade de repensar nossas experiências.

Ficamos presos a velhos hábitos que nos levaram ao sucesso e perdemos a oportunidade de evoluir...

Os donos do futuro sabem reconhecer essas transformações e fazer as mudanças necessárias para acompanhar a nova situação

segunda-feira, 13 de abril de 2009

MILHO DE PIPOCA

A transformação do milho duro em pipoca macia é símbolo da grande transformação por que devem passar os homens para que eles venham a ser quem devem ser.

O milho da pipoca não é o que deve ser. Ele dever ser aquilo que acontece depois do estouro.

O milho da pipoca somos nós: duros, quebra-dentes, impróprios para comer.

Pelo poder do fogo podemos, repentinamente, nos transformar em outra coisa.

Mas a transformação só acontece pelo poder do fogo.

Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho de pipoca para sempre.

Assim acontece com a gente.

As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo.

Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito a vida inteira.

São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosas.

Só que elas não percebem.

Acham que o seu jeito de ser é o melhor jeito de ser.

Mas, de repente, vem o fogo.

O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos. Dor.

Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, o Pai , ficar doente, perder o emprego, ficar pobre.

Pode ser fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão - sofrimentos cujas causas ignoramos.


Há sempre o recurso do remédio. Apagar o fogo.

Sem fogo o sofrimento diminui.

E com isso a possibilidade da grande transformação.

Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro ficando cada vez mais quente, pensa que sua hora chegou: vai morrer.

Dentro de sua casca dura, fechada em si mesmo.

Ela não pode imaginar destino diferente.

Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada.

A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz.

Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação acontece: PUM! - e ela aparece como uma outra coisa completamente diferente que ela mesma nunca havia sonhado.

Bom mas ainda temos o piruá que é o milho de pipoca que se recusa estourar.

São aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente se recusam a mudar.

Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem.

A sua presunção e o medo são a dura casca de milho que não estoura.

O destino delas é triste.

Ficarão duras a vida inteira.

Não vão se transformar na flor branca e macia.

Não vão dar alegria para ninguém.

Terminado o estouro alegre da pipoca, no fundo da panela ficam os piruás que não servem para nada.

Seu destino é o lixo...

(Do livro "O Amor que acende a lua" Editora Papiros )

domingo, 12 de abril de 2009

O LIXO EMOCIONAL DEVE SER RECICLADO

Existe um lixo emocional.

Ele é produzido nas usinas de nosso pensamento, enquanto crescemos interiormente.

São emoções que passaram por nossa vida e nos ajudaram, mas que não têm mais utilidade.

São sentimentos que foram importantes no passado, não no presente.

São recordações de dor que nos amadureceram e que agora não servem para nada.

Não podemos carregar este lixo. Ele foi feito para ser jogado fora.

E, no entanto, apegados aos nossos sentimentos antigos, ficamos com pena de deixá-los.

Enchemos nosso porão espiritual com uma quantidade imensa de memórias inúteis, que ofuscam as lembranças importantes.

Não procure sentir coisas que você não está sentindo mais.

Não procure ser como você era. Você está mudando.

Permita que seus sentimentos o acompanhem.

EU HOJE JOGUEI TANTA COISA FORA

Não importa onde você parou...
em que momento da vida você cansou...
o que importa é que sempre é possível e necessário"recomeçar".
Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo...
é renovar as esperanças na vida e o mais importante...
acreditar em você de novo.
Sofreu muito nesse período? foi aprendizado...
Chorou muito? foi limpeza da alma...
Ficou com raiva das pessoas? foi para perdoá-las um dia...
Sentiu-se só por diversas vezes? é por que fechaste a porta até para os anjos...
Acreditou que tudo estava perdido?era o indício da tua melhora...
Pois ..agora é hora de reiniciar... de pensar na luz...de encontrar prazer nas coisas simples de novo.
Que tal um novo emprego?Uma nova profissão?Um corte de cabelo arrojado... diferente? Um novo curso...ou aquele velho desejo de aprender a pintar... desenhar...dominar o computador...qualquer outra coisa...Olha quanto desafio...quanta coisa nova nesse mundo de meu Deus te esperando.
Está se sentindo sozinho?
besteira...tem tanta gente que você afastou com o seu período de isolamento, tem tanta gente esperando apenas um sorriso teu para "chegar" perto de você.Quando nos trancamos na tristeza...nem nós mesmos nos suportamos...ficamos horríveis...
o mal humor vai comendo nosso fígado...até a boca fica amarga.
Recomeçar...hoje é um bom dia para começar novos desafios.
Onde você quer chegar? ir alto...sonhe alto...queira o melhor do melhor...queira coisas boas para a vida...pensando assim trazemos prá nós aquilo que desejamos...se pensamos pequeno...coisas pequenas teremos...se desejarmos fortemente o melhor e principalmente lutarmos pelo melhor...o melhor vai se instalar na nossa vida.
É hoje o dia da faxina mental... joga fora tudo que te prende ao passado...ao mundinho de coisas tristes... fotos...peças de roupa... papel de bala...ingressos de cinema...bilhetes de viagens...e toda aquela tranqueira que guardamos quando nos julgamos apaixonados...
jogue tudo fora...mas principalmente...esvazie seu coração...fique pronto para a vida...para um novo amor...
Lembre-se somos apaixonáveis...somos sempre capazes de amar muitas e muitas vezes...afinal de contas...Nós somos o "Amor"...
(Carlos Drummond Andrade)

sábado, 11 de abril de 2009

OS TRÊS ÚLTIMOS DESEJOS DE ALEXANDRE “O GRANDE”

Quando à beira da morte, Alexandre convocou os seus generais e relatou seus 3 últimos desejos:

1-Que seu caixão fosse transportado pelas mãos dos médicos da época;

2-Que fosse espalhado no caminho até seu túmulo os seus tesouros conquistados (prata, ouro, pedras preciosas...); e

3-Que suas duas mãos fossem deixadas balançando no ar, fora do caixão, à vista de todos.

Um dos seus generais, admirado com esses desejos insólitos, perguntou a Alexandre quais as razões.

Alexandre explicou:

1-Quero que os mais iminentes médicos carreguem meu caixão para mostrar que eles NÃO têm poder de cura perante a morte;

2-Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem;

3-Quero que minhas mãos balancem ao vento para que as pessoas possam ver que de mãos vazias viemos e de mãos vazias partimos.

O SONHO DOS RATOS


Era uma vez um bando de ratos que vivia no buraco do assoalho de uma casa velha. Havia ratos de todos os tipos: grandes e pequenos, pretos e brancos, velhos e jovens, fortes e fracos, da roça e da cidade.
Mas ninguém ligava para as diferenças, porque todos estavam irmanados em torno de um sonho comum: um queijo enorme, amarelo, cheiroso, bem pertinho dos seus narizes. Comer o queijo seria a suprema felicidade...
Bem pertinho é modo de dizer. Na verdade, o queijo estava imensamente longe, porque entre ele e os ratos estava um gato... O gato era malvado, tinha dentes afiados e não dormia nunca. Por vezes fingia dormir.
Mas bastava que um ratinho mais corajoso se aventurasse para fora do buraco para que o gato desse um pulo e, era uma vez um ratinho...
Os ratos odiavam o gato.
Quanto mais o odiavam mais irmãos se sentiam.
O ódio a um inimigo comum os tornava cúmplices de um mesmo desejo: queriam que o gato morresse ou sonhavam com um cachorro...
Como nada pudessem fazer, reuniram-se para conversar. Faziam discursos, denunciavam o comportamento do gato (não se sabe bem para quem), e chegaram mesmo a escrever livros com a crítica filosófica dos gatos.
Diziam que um dia chegaria em que os gatos seriam abolidos e todos seriam iguais.
"Quando se estabelecer a ditadura dos ratos", diziam os camundongos, "então todos serão felizes"...
- O queijo é grande o bastante para todos, dizia um.
- Socializaremos o queijo, dizia outro.
Todos batiam palmas e cantavam as mesmas canções. Era comovente ver tanta fraternidade. Como seria bonito quando o gato morresse! Sonhavam. Nos seus sonhos comiam o queijo. E quanto mais o comiam, mais ele crescia. Porque esta é uma das propriedades dos queijos sonhados: não diminuem: crescem sempre. E marchavam juntos, rabos entrelaçados, gritando: “o queijo, já!”...
Sem que ninguém pudesse explicar como, o fato é que, ao acordarem, numa bela manhã, o gato tinha sumido. O queijo continuava lá, mais belo do que nunca. Bastaria dar uns poucos passos para fora do buraco. Olharam cuidadosamente ao redor. Aquilo poderia ser um truque do gato. Mas não era. O gato havia desaparecido mesmo. Chegara o dia glorioso, e dos ratos surgiu um brado retumbante de alegria. Todos se lançaram ao queijo, irmanados numa fome comum. E foi então que a transformação aconteceu. Bastou a primeira mordida. Compreenderam, repentinamente, que os queijos de verdade são diferentes dos queijos sonhados. Quando comidos, em vez de crescer, diminuem.
Assim, quanto maior o número dos ratos a comer o queijo, menor o naco para cada um. Os ratos começaram a olhar uns para os outros como se fossem inimigos. Olharam cada um para a boca dos outros, para ver quanto queijo haviam comido. E os olhares se enfureceram. Arreganharam os dentes. Esqueceram-se do gato. Eram seus próprios inimigos.
A briga começou.
Os mais fortes expulsaram os mais fracos a dentadas.
E, ato contínuo, começaram a brigar entre si.
Alguns ameaçaram a chamar o gato, alegando que só assim se restabeleceria a ordem. O projeto de socialização do queijo foi aprovado nos seguintes termos:
"Qualquer pedaço de queijo poderá ser tomado dos seus proprietários para ser dado aos ratos magros, desde que este pedaço tenha sido abandonado pelo dono".
Mas como rato algum jamais abandonou um queijo, os ratos magros foram condenados a ficar esperando.
Os ratinhos magros, de dentro do buraco escuro, não podiam compreender o que havia acontecido. O mais inexplicável era a transformação que se operara no focinho dos ratos fortes, agora donos do queijo. Tinham todo o jeito do gato, o olhar malvado, os dentes à mostra. Os ratos magros nem mais conseguiam perceber a diferença entre o gato de antes e os ratos de agora. E compreenderam, então, que não havia diferença alguma. Pois todo rato que fica dono do queijo vira gato. Não é por acidente que os nomes são tão parecidos.

Rubens Alves

NÃO ESTRAGUE O SEU DIA

A sua irritação não solucionará problema algum...
As suas contrariedades não alteram a natureza das coisas....
Os seus desapontamentos não fazem o trabalho que só o tempo conseguirá realizar...
O seu mau humor não modifica a vida...
A sua dor não impedirá que o Sol brilhe amanhã sobre os bons e os maus...
A sua tristeza não iluminará os caminhos...
O seu desânimo não edificará a ninguém....
As suas lágrimas não substituem o suor que você deve verter em benefício da sua própria felicidade...
As suas reclamações, ainda mesmo afetivas, jamais acrescentarão nos outros um só grama de simpatia por você...
Não estrague o seu dia....
Aprenda, com a Sabedoria Divina, a desculpar infinitamente, construindo e reconstruindo sempre para o Infinito Bem.

(CHICO XAVIER - André Luiz)

NÃO FURTAR

Diz a Lei: "não furtarás".

Sim, não furtarás o dinheiro, nem a fazenda, nem a veste, nem a posse dos semelhantes.

Contudo, existem outros bens que desaparecem, subtraídos pelo assalto da agressividade invisível que passa, impune, diante dos tribunais articulados na Terra.
Há muitos amigos que restituem honestamente a moeda encontrada na rua, mas que não se pejam de roubar a esperança e o entusiasmo dos companheiros dedicados ao bem, traçando telas de amargura e desânimo, com as quais favorecem a vitória do mal.
Muitos respeitam a terra dos outros; entretanto, não hesitam em dilapidar-lhes o patrimônio moral, assestando contra eles a maledicência e a calúnia.
Há criaturas que nunca arrebataram objetos devidos ao conforto do próximo; contudo, não vacilam em surripiar-lhes a confiança.
E há pessoas inúmeras que jamais invadiram a posse material de quem quer que seja; no entanto, destroem, sem piedade, a concórdia e a segurança do ambiente em que vivem, roubando o tempo e a alegria dos que trabalham.

"Não furtarás" - estatui o preceito divino.
É preciso, porém, não furtar nem os recursos do corpo, nem os bens da alma, pois que a conseqüência de todo furto é prevista na Lei.
(De "Justiça Divina", de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel)

quinta-feira, 9 de abril de 2009

APRENDER A MUDAR

As mudanças sempre fizeram parte da história do homem.

Mas, hoje em dia, tudo ocorre num ritmo muito mais rápido, grande parte decorrente pela própria mudança de mentalidade do homem.
Estamos aprendendo a ver as coisas de um modo mais amplo, e isso contribui bastante para todo e qualquer processo de mudança.
Os bandeirantes de hoje exploram tecnologias e oportunidades.
Um outro fato importante é que aprendemos a trabalhar em grupo e formar parcerias, o que se torna importante para reunirmos as forças necessárias para transpormos obstáculos cujas dificuldades seriam maiores para um único homem ultrapassar.
Em todo processo, apesar do profundo impacto que causamos em todas as coisas, temos uma dificuldade inicial de provocar esses estados de mudança em nós mesmos.
Desejamos adquirir novas habilidades, novas formas de pensar e novas formas de agir, mas algo que não compreendemos nos prende a velhos hábitos.
Como poderemos provocar novos estados em nosso ser? Como poderemos provocar a maior mudança que o homem pode gerar a si mesmo?

1 - O QUE MUDAR?
Todos falamos muito em mudar: precisamos aprender a mudar!
Fazemos esforços nesse sentido, que muita vezes nos traz desilusões, ficamos chateados e até achamos que nos falta força de vontade. Conclusão, em vez de adquirirmos um novo estado, acabamos por piorar nossa condição atual.
Isso se deve, muitas vezes, por não compreendermos as características básicas que compõem os processos de mudança. Para isso será necessário revermos a definição de mudar:

Mudar: verbo. 1 Trocar de aspecto, natureza, etc. 2 Trocar uma coisa por outra. 3 Variar. 4 Remover de um lugar. 5 Deslocar-se para outra casa ou moradia. 6 Ir-se para outra parte 7 Transformar-se.

Bom, se analisarmos profundamente o significado da palavra já veremos todo o segredo que contém o processo de mudança. É quase que uma mágica.
Observe cada uma das explicações.
Em todas elas vemos um núcleo central que torna o processo de mudança algo compreensível e podemos até dizer científico: Mudar é trocar!

Mudar: verbo.
· Trocar de aspecto, natureza, etc.
· Trocar uma coisa por outra.
· Variar. É mudar, é tornar diverso. Temos aqui também uma troca.
· Remover de um lugar. Remover é mover de novo. Aqui também há uma troca. Trocamos um espaço por outro.
· Deslocar-se para outra casa ou moradia. Aqui também trocamos um espaço por outro.
· Ir-se para outra parte. Aqui também trocamos um espaço por outro.
· Transformar-se.

O que ocorre é que pensamos que mudar é abandonar o que se é em busca de algo novo. A falha ocorre exatamente nesse ponto. Precisamos primeiramente compreender isso. Deixar as coisas para trás não resolve, pois como veremos, a partir do momento que foram incorporadas em nossas vidas acabam fazendo parte de nós mesmos, descartar simplesmente é um processo falho, pois não podemos descartar algo que faz parte de nós, mas podemos trocar e substituir algo que não queremos por outro.
Toda vez que queremos mudar algo em nós, a primeira coisa que fazemos é deixar de fazer algo. Se quisermos emagrecer, por exemplo, deixamos de comer. Então, o que ocorre? Passam-se alguns dias e lá vamos nós de novo.
Quando queremos erradicar algum vício, ocorre a mesma coisa, infelizmente voltamos. Num primeiro momento pode-se até dizer que é lógico abandonar o que não se deseja, afinal é isso que queremos. Mas veremos que na verdade o que precisamos é fazer uma troca.
Por enquanto, queremos que você medite sobre tudo isso. Se a intenção é mudar alguns hábitos em sua vida, indicamos que realize a meditação REFLEXÃO que disponibilizamos para você. Esse exercício irá ajudar na identificação do que deseja mudar.
Faça uma relação do que deseja mudar em sua vida. Anote os aspectos que almeja alterar e os que deseja adquirir.

2 - Mudar é transformar

Temos uma frase de Lavoisier:

"Nada se cria, nada se perde, tudo se transforma".
A força dessa frase deve ser objeto de constante reflexão. Ela encerra por si mesmo uma grande chave que nos abre as verdades naturais. Quando passamos a compreendê-la podemos aplicá-la a um número infinito de situações.
Podemos até falar em perder ou ganhar, mas o correto seria avistarmos as coisas pela transformação. Quando falamos em ganhar mais dinheiro, devemos ter em mente que faremos isso por meio de uma troca: mercadoria por dinheiro, serviços por dinheiro. Existe uma troca. Se quisermos ganhar mais saúde, veremos também uma troca: alimentos mais saudáveis que irão se transformar em mais disposição; práticas esportivas que também irão se transformar em disposição.
Transformar, mudar e trocar tem o mesmo sentido.
Focando sua atenção nisso logo verá e poderá interagir agindo com mais precisão no ponto necessário para causar no resultado do processo de mudança o estado desejado.
Vamos supor que você queira abandonar um vício, partiremos do exemplo de um que cause dependência química. Esse tipo de vício provoca dois impactos em nosso ser: um de ordem psicológica e outro de ordem química.
O que ocorre quando deixamos esse hábito nocivo? Nosso ser procura rapidamente substituir esse processo, ou seja, realizar a troca.
Conscientemente não queremos a troca e sim eliminar o vício, mas como já pudermos ver, em todo processo de mudança temos uma troca. Não jogamos nada fora e é por isso que em alguns casos as pessoas engordam, pois a dependência química a que estavam submetidas procuram outras formas de compensação.
Existe também um fator psicológico, o fato que nos motivou a adquirir esse vício. Esse fator precisa ser trabalhado, deve haver aí uma troca.
Precisamos identificar o que nos levou a esse impulso: alguma carência, meio para a sociabilização. Esse fator, inclusive, é que leva alguns jovens a adquirir hábitos nocivos, adquirem um símbolo (negativo claro) de forma de identificação, como se dissessem para si mesmos e para o grupo: "eu também faço parte", mesmo depois que isso perca importância no contexto objetivo, fica impregnado em nossa mente e mesmo quando queremos excluir esse hábito de nossa vida ele vem à tona ainda que, conscientemente, não percebemos que nossa mente interpreta como uma perda.
Como veremos mais à frente relutaremos naturalmente e por instinto contra as perdas. Por isso a importância de entendermos que o processo de mudança é uma troca, pois com essa compreensão podemos agir mais facilmente na eliminação de padrões indesejáveis, saberemos que temos que trocar por outros de outra ordem.
Quando falamos de outros padrões de outra ordem não queremos dizer que seja da mesma natureza, mas que cause a mesma satisfação, visto por um novo nível.

3 - TRANSFORMANDO
No módulo 1 pedimos que anotasse em uma folha os padrões que gostaria de eliminar e os que gostaria de adquirir.
Faça uma lista, colocando à esquerda os padrões que já não lhe satisfazem mais como, por exemplo, o fato de você se considerar estar acima do seu peso ideal.
Esse é o modelo que deseja abandonar, mas como já vimos, devemos substituir por outro.
Na coluna da direita coloque um padrão que seja correlato, ainda que de natureza diversa.
Dê preferência a um padrão que esteja em um nível acima, pois como poderá observar, todo e qualquer padrão que esteja em um nível superior exigirá de nós obter mais recursos e isso já irá facilitar, principalmente se soubermos nos concentrar.
No nosso caso, queremos fazer uma troca por disposição física. Queremos deixar nosso velho hábito de comer muito por muita disposição. Até já estamos nos visualizando fazendo coisas que desejamos, mas que em virtude do peso extra isso fica relegado a um segundo plano.

Vejamos como as coisas ficam:
1. Que está relacionado a perder peso:
· Excesso de comida.
· Consumo de comida que intensifique esse padrão(alimentos gordurosos, etc).
· Causas psicológicas envolvidas (nervosismo, ansiedade).
· Hábitos sedentários (comer passa a ser uma ginástica bucal). Etc.
·
2. Qual troca faremos?
· Para o excesso de comida, iremos realizar ginástica.
· Para o consumo de comida que intensifique esse padrão, o simples fato de fazer exercício faz com que nosso corpo peça para nós adquirirmos alimento que recupere as energias (alimentos que não estejam de acordo, nosso corpo recusa naturalmente).
· As causas psicológicas são superadas pela motivação (fazer exercícios estimulam nossos centros psíquicos, fortalecem nossa auto-estima, e a nossa personalidade).
· Hábitos sedentários são trocados por hábitos saudáveis. Etc...
Veja que o processo é simples e quando começamos entender deixamos de ser um jogo do destino e passamos a dominar nossa vida. Afinal, não é isso que desejamos? O domínio da vida?
Quanto mais identificarmos os padrões que compõem algo que desejamos mudar, mais facilmente poderemos relacionar fatores de troca.
Uma pergunta, por exemplo: e se tivermos um novo padrão?

Vamos supor que queremos ser cantor.
Nesse caso relacione na coluna da direita o padrão desejado.
Agora procure ver o que o limita a isso. Alguma coisa o impede de conseguir.

Vejamos esse exemplo:
No exemplo acima, identificamos que o que impede de sermos cantores é o fato de sermos tímidos. Temos um desejo, mas nossa timidez não deixa acontecer. Vejamos os pontos:

1. que está relacionado à Timidez?
· Medo.
· Acanhamento.
· Fator psicológico (possível fracasso).

2. Qual troca faremos?
· Medo (temos medo do desconhecido. Para superar isso, procure conhecer o novo ambiente que deseja, os novos padrões. Conviva com outros cantores, viva no novo ambiente).
· Para o acanhamento, procure se soltar aos poucos, cantando para pequenos grupos. Para isso, procure intensificar seu conhecimento sobre o assunto, primeiramente sozinho, depois com um pequeno grupo até ir aumentando gradativamente.
· Para a possibilidade de fracasso, elimine com o conhecimento. O que proporcionar fracasso, elimine. Veja agora os fatores para o sucesso. Vá trocando os padrões, uns pelos outros.
Se você realmente quiser transformar a sua vida, se quiser adquirir novos perfis, poderá esperar que tudo aconteça como na maioria das vezes depois de inúmeras tentativas, pela aprendizagem e pelo erro. Ou se quiser obter novos padrões, de forma mais consciente, positiva, terá que identificar seus padrões atuais e os que deseja obter. Assim, poderá operar de forma mais eficaz e precisa.

Não espere o vento soprar a seu favor. Já existe barco a motor.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

O principio 90/10

O PRINCÍPIO 90 / 10
Stephen Covey

Que princípio é este? Os 10% da vida estão relacionados com o que sepassa com você, os outros 90% da vida estão relacionados com a forma como você reage ao que se passa com você.
O que isto quer dizer? Realmente, nós não temos controle sobre 10% do que nos sucede. Não podemos evitar que o carro enguice, que o avião atrase, que o semáforo fique no vermelho. Mas, você é quem determinará os outros 90%. Como? Com sua reação.

Exemplo: você está tomando o café da manhã com sua família. Sua filha, ao pegar a xícara, deixa o café cair na sua camisa branca de trabalho. Você não tem controle sobre isto. O que acontecerá em seguida será determinado por sua reação.

Então, você se irrita. Repreende severamente sua filha e ela começa a chorar. Você censura sua esposa por ter colocado a xícara muito na beirada da mesa. E tem prosseguimento uma batalha verbal. Contrariado e resmungando, você vai mudar de camisa. Quando volta, encontra sua filha chorando mais ainda e ela acaba perdendo o ônibus para a escola. Sua esposa vai pro trabalho, também contrariada. Você tem de levar sua filha, de carro, para a escola. Como está atrasado, dirige em alta velocidade e é multado. Depois de 15 min. de atraso, uma discussão com o guarda de trânsito e uma multa, vocês chegam à escola, onde sua filha entra sem se despedir de você. Ao chegar atrasado ao escritório, você percebe que esqueceu de sua maleta. Seu dia começou mal e parece que ficará pior. Você fica ansioso pro dia acabar e quando chega em casa, sua esposa e filha estão de cara fechada, em silêncio e frias com você.
Por quê? Por causa de sua reação ao acontecido no café da manhã.

Pense: por que seu dia foi péssimo?

a) por causa do café?
b) por causa de sua filha?
c) por causa de sua esposa?
d) por causa da multa de trânsito?
e) por sua causa?

A resposta correta é a alternativa “E”. Você não teve controle sobre o que aconteceu com o café, mas o modo como você reagiu naqueles 5 minutos foi o que deixou seu dia ruim.

O café cai na sua camisa. Sua filha começa a chorar. Então, você diz a ela, gentilmente: "está bem, querida, você só precisa ter mais cuidado". Depois de pegar outra camisa e a pasta executiva, você volta, olha pela janela e vê sua filha pegando o ônibus. Dá um sorriso e ela retribui, dando adeus com a mão.

Notou a diferença? Duas situações iguais, que terminam muito diferente. Por quê? Porque os outros 90% são determinados por sua reação.

Aqui temos um exemplo de como aplicar o Princípio 90/10. Se alguém diz algo negativo sobre você, não leve a sério, não deixe que os comentários negativos te afetem. Reaja apropriadamente e seu dia não ficará arruinado. Como reagir a alguém que te atrapalha no trânsito? Você fica transtornado? Golpeia o volante? Xinga? Sua pressão sobe? O que acontece se você perder o emprego? Por que perder o sono e ficar tão chateado? Isto não funcionará. Use a energia da preocupação para procurar outro trabalho. Seu vôo está atrasado, vai atrapalhar a sua programação do dia. Por que manifestar frustração com o funcionário do aeroporto? Ele não pode fazer nada. Use seu tempo para estudar, conhecer os outros passageiros. Estressar-se só piora as coisas.

Agora que você já conhece o Princípio 90/10, utilize-o.

Você se surpreenderá com os resultados e não se arrependerá de usá-lo. Milhares de pessoas estão sofrendo de um stress que não vale a pena, sofrimentos, problemas e dores de cabeça. Todos devem conhecer e praticar Todos devemos conhecer e praticar o Princípio 90/10. Pode mudar a sua vida!


Controlemos nossos 90% e vivamos melhor.
Que se dane o resto...............

sábado, 4 de abril de 2009

PROVERBIO CHINES


DITADO CHINES

"Se dois homens vêm andando por uma estrada, cada um carregando um pão, e, ao se encontrarem, eles trocam os pães, cada homem vai embora com um...

Porém, se dois homens vêm andando por uma estrada cada um carregando uma idéia, e, ao se encontrarem, eles trocam as idéias, cada homem vai embora com duas."

ACREDITE SEMPRE NO AMOR

Acredite sempre no amor. Não fomos feitos para a solidão. Se você está sofrendo por amor, está com a pessoa errada ou amando de uma forma ruim para você. Caso tenha se separado, curta a dor, mas se abra para outro amor. (Roberto Shinyashiki)

sexta-feira, 3 de abril de 2009

A consciência de sua missão

A CONSCIENCIA DE SUA MISSÃO

Roberto Shinyashiki

Freqüentemente, eu me pergunto:

“O que cada um de nós está fazendo neste planeta?”

Se a vida for somente tentar aproveitar o máximo possível as horas e minutos, esse filme é bobo. Tenho certeza de que existe um sentido melhor em tudo o que vivemos. Para mim, nossa vinda ao planeta Terra tem basicamente dois motivos:

Evoluir espiritualmente e aprender a amar melhor.

Todos os nossos bens na verdade não são nossos. Somos apenas as nossas almas.

E devemos aproveitar todas as oportunidades que a vida nos dá para nos aprimorarmos como pessoas.

Portanto, lembre sempre que os seus fracassos são sempre os melhores professores e é nos momentos difíceis que as pessoas precisam encontrar uma razão para continuar em frente.

As nossas ações, especialmente quando temos de nos superar, fazem de nós pessoas melhores.
A nossa capacidade de resistir às tentações, aos desânimos para continuar o caminho é que nos torna pessoas especiais.

Ninguém veio a essa vida com a missão de juntar dinheiro e comer do bom e do melhor.
Ganhar dinheiro e alimentar-se faz parte da vida, mas não pode ser a razão da vida.

Tenho certeza de que pessoas como Martin Luther King, Mahatma Ghandi, Nelson Mandela, Madre Tereza de Calcutá, Irmã Dulce, Betinho e tantas outras anônimas, que lutaram e lutam para melhorar a vida dos mais fracos e dos mais pobres, não estavam motivadas pela idéia de ganhar dinheiro.

O que move essas pessoas generosas a trabalhar diariamente, a não desistir nunca? A resposta é uma só: a consciência de sua missão nesta vida.

Quando você tem a consciência de que através do seu trabalho você está realizando sua missão, você desenvolve uma força extra, capaz de levá-lo ao cume da montanha mais alta do planeta.

Infelizmente, muita gente se perde nesta viagem e distorce o sentido de sua existência pensando que acumular bens materiais é o objetivo da vida.

E quando chega ao final do caminho percebe que só vai poder levar daqui o bem que fez às pessoas.

Se você tem estado angustiado sem motivo aparente está aí um aviso para parar e refletir sobre o seu estilo de vida.

Escute a sua alma: ela tem a orientação sobre qual caminho seguir.

Tudo na vida é um convite para o avanço e a conquista de valores na harmonia e na glória do bem.

5S DA ALMA

Procurei traçar um paralelo de como aplicar o Programa 5S do TQC japonês, em nosso comportamento, na melhoria contínua nas relações interpessoais, no crescimento como ser humano e nas mudanças e transformações que irão nos proporcionar uma melhoria significativa na qualidade de vida mental e emocional.
1ª FASE – Senso de Utilização ou Descarte

Nesta fase o objetivo é identificar e classificar os recursos que não são úteis ao fim desejado, sabendo diferenciar o que é útil daquilo que é inútil e consequentemente eliminar/descartar o que nos incomoda e prejudica o processo de mudança interior, ou seja, devemos identificar os sentimentos que existem em nós e que de uma maneira ou de outra atrapalha a nossa relação interpessoal com o outro. Sentimentos como inveja, ódio, raiva, egoísmo, ciúme, rancor, ressentimento, mágoas, medo, arrogância, prepotência e outros sentimentos que estão armazenados no nosso inconsciente e que fazemos questão de mantê-los, o apego exagerado às coisas do passado, a maneira de fazer sempre do mesmo jeito e da mesma forma, a rigidez com que encaramos o comportamento e a atitude dos outros e muitas vezes as nossas próprias, não nos permitindo ousar, devem ser eliminados.
Afinal o fim desejado, e é para isso que estamos no mundo, é a melhoria contínua do processo de vida e atuação no universo e esses sentimentos não colaboram em nada no processo de mudança, na nossa evolução espiritual e muito menos na nossa relação com o outro.
Assim, nos restarão sentimentos outros, tais como: amor, bondade, fraternidade, igualdade, solidariedade, compreensão, tolerância, respeito e humildade, além do desapego às coisas materiais, estes sim, muito colaborarão para o nosso crescimento espiritual e a nossa interferência nas coisas do universo (eliminando-se o que não é útil, podemos nos concentrar apenas no que é útil).

2ª FASE – Senso de Ordenação/Arrumação

Nesta fase devemos nos preocupar em ordenar e arrumar aquilo que restou de bom, de modo que passemos a utilizá-lo de forma efetiva e em substituição àquilo que foi descartado.
Para cada situação apresentada e vivenciada, buscamos no nosso arquivo mental, agora já ordenado e arrumado, a melhor forma de nos comportarmos diante dela, apresentando um sentimento que faça e produza os efeitos que realmente irão contribuir para as mudanças e as transformações que estamos nos submetendo.

3ª FASE – Senso de Limpeza
Gente merece o melhor ambiente mental e espiritual.
Cada um de nós é o único e principal responsável pela sua própria “limpeza” interior e, sobretudo estarmos conscientes de que as mudanças e transformações irão nos tornar um novo ser humano.
Nos momentos da vida em que despertarmos que estamos mudando, apresentando um comportamento diferente e positivo daquele que estávamos acostumados a apresentar. Quando decidirmos fazer a “limpeza” básica daqueles sentimentos conscientes e inconscientes, que tanto atrapalham o nosso desenvolvimento e que teimamos em mantê-los, quando tirarmos todas as teias de aranha do porão das nossas memórias, quando jogarmos fora os diversos papéis que representamos, passando a desempenhar somente o papel principal, esse momento deve ser comemorado e festejado de forma grandiosa, pois servirá de reforço a outras e outras transformações mais desafiadoras.
E, neste momento é oportuno lembrar um trecho do poema “Faxina da Alma” de Carlos Drummond de Andrade:
“...E é hoje o dia da faxina mental... joga fora tudo que te prende ao passado... as coisas tristes... fotos...peças de roupa, papel de bala...ingressos de cinema ... bilhetes de viagens... jogue tudo fora... mas principalmente... esvazie seu coração... fique pronto para a vida... "
4ª FASE – Senso de Saúde/Higiene

Este senso será uma consequência dos três primeiros sensos, pois as mudanças e transformações que decidimos fazer irão aparecer e transparecer na nossa saúde física, mental e emocional.
Quando descartamos os sentimentos negativos, estamos limpando a nossa alma e quando limpamos a nossa alma, adquirimos saúde mental e quando adquirimos saúde mental, vem junto o controle emocional e a saúde física.

5ª - Senso de Autodisciplina

Para a manutenção das nossas conquistas e para a constante busca da melhoria contínua de nossa alma, precisamos incorporar o sentimento de autodisciplina, que consiste em tão somente de, ao tomar uma decisão de mudança, obedecer à decisão tomada, assumindo o compromisso de envidar todos os esforços para o nosso autodesenvolvimento, visando encontrar um ser humano diferente e melhor daquele que hoje somos.



Jorge Rodrigues