É inegável a velocidade e a intensidade das transformações sociais, políticas e econômicas em todo o mundo e, particularmente, no nosso Brasil.
É fácil, para o leitor, concordar com esta colocação como observador do nosso cenário.
Mas o que tem sido feito, pelas suas empresas, para acompanhar estas mudanças tão turbulentas?
Que respostas têm sido dadas às pressões do ambiente externo?
Estamos mudando a organização, sistemas de informação, sistemas de trabalho e, principalmente, o comportamento das pessoas para enfrentar e vencer este desafio do mundo globalizado da competitividade, de funcionários mais maduros e conscientes?
É aqui que entra a Síndrome do “SAPO FERVIDO”, que li num artigo de Charley Gill.
Vários estudos biológicos provaram que um sapo colocado num recipiente, com a mesma água de sua lagoa, fica estático durante todo tempo em que aquecemos a água, até que ferva. O sapo não reage ao gradual aumento da temperatura (mudanças do ambiente) e morre quando a água ferve. Inchadinho e feliz.
Por outro lado, outro sapo que seja jogado neste recipiente já com água fervente, salta imediatamente para fora. Meio chamuscado, porém vivo!
Alguns de nossos empresários e executivos têm um comportamento similar ao do SAPO FERVIDO. Não percebem as mudanças, acham que está tudo bem, que vai passar, que é só dar um tempo! E “quebram”, ou fazem um grande estrago em suas empresas, “morrendo” inchadinhos e felizes, sem terem percebido as mudanças.
Outros, graças a Deus, ao serem confrontados com as transformações, pulam, saltam, em ações que representam, na metáfora, as mudanças necessárias.
Temos vários sapos fervidos por aí. Prestes a morrer, porém boiando estáveis e impávidos na água que se aquece a cada, minuto. Sapos fervidos que não percebem que o conceito de administrar mudou.
É aqui que entra a Síndrome do “SAPO FERVIDO”, que li num artigo de Charley Gill.
Vários estudos biológicos provaram que um sapo colocado num recipiente, com a mesma água de sua lagoa, fica estático durante todo tempo em que aquecemos a água, até que ferva. O sapo não reage ao gradual aumento da temperatura (mudanças do ambiente) e morre quando a água ferve. Inchadinho e feliz.
Por outro lado, outro sapo que seja jogado neste recipiente já com água fervente, salta imediatamente para fora. Meio chamuscado, porém vivo!
Alguns de nossos empresários e executivos têm um comportamento similar ao do SAPO FERVIDO. Não percebem as mudanças, acham que está tudo bem, que vai passar, que é só dar um tempo! E “quebram”, ou fazem um grande estrago em suas empresas, “morrendo” inchadinhos e felizes, sem terem percebido as mudanças.
Outros, graças a Deus, ao serem confrontados com as transformações, pulam, saltam, em ações que representam, na metáfora, as mudanças necessárias.
Temos vários sapos fervidos por aí. Prestes a morrer, porém boiando estáveis e impávidos na água que se aquece a cada, minuto. Sapos fervidos que não percebem que o conceito de administrar mudou.
O antigo “administrar é obter resultados através das pessoas” foi gradualmente substituído por “administrar é fazer as pessoas crescerem através do seu trabalho, atingindo os objetivos da empresa e satisfazendo suas próprias necessidades”.
Os sapos fervidos não percebem, também, que seus gerentes, além de serem eficientes (fazer certo as coisas), precisam ser eficazes (fazer as coisas certas).
E que, para isso, o clima interno tem que ser favorável ao crescimento profissional com espaço para o diálogo, para a comunicação clara, para o compartilhamento, para o planejamento e para uma relação adulta.
O desafio ainda maior está na humildade de atuar de forma coletiva.
Fizemos durante muitos anos cultos ao individualismo e a turbulência exige, hoje, o esforço coletivo, que é a essência da eficácia, como resposta. Tomar as ações coletivas exige, fundamentalmente:
- Muita competência interpessoal para o desenvolvimento e o espírito de equipe;
- Saber partilhar o poder, delegar e acreditar no potencial das pessoas;
- Saber ouvir.
Os sapos fervidos, que ainda acreditam que o fundamental é a obediência e não a competência; que, manda quem poder e obedece quem tem juízo, “boiarão” no mundo da produtividade, da qualidade e do livre mercado.
- Muita competência interpessoal para o desenvolvimento e o espírito de equipe;
- Saber partilhar o poder, delegar e acreditar no potencial das pessoas;
- Saber ouvir.
Os sapos fervidos, que ainda acreditam que o fundamental é a obediência e não a competência; que, manda quem poder e obedece quem tem juízo, “boiarão” no mundo da produtividade, da qualidade e do livre mercado.
Luiz Carlos Cabrera – Professor da Fundação Getúlio Vargas
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